
Bravura
A bravura é a soma
Do amor e da coragem
Não quero mais
Deixar-me dominar
Pela covardia
Das desculpas
Da vida não vivida
Sou eu que enfrento
Cada um dos meus medos
Sou eu que quero
Preencher minhas entranhas
De coragem
De amor
A bravura dará as mãos à ternura
Para juntas vencerem
Os fantasmas dos homens
Os monstros fantoches
Eia! Dê um grito no espírito
Para a liberdade
Tão de perto cerceada.
E constantemente calada
Não sois escravos
Sois livres
Hasteai a bandeira
Contra aqueles inimigos
Da liberdade
Em vossa alma aflita
Deixai aquele que saiu vencedor
Para vencer
Proclamar a liberdade
A quem tanto anda cativo