
Me perco a cada dia
Nesse emaranhado de ideias
Que invadem minha mente
Sou um estrangeiro dentro de mim mesmo
Um pântano lodacento
E fico assim perdido
No meio de uma floresta densa e escura
Fria
Mas não usei antes esta metáfora?
Ando pobre de rimas?
Pobre de ritmo?
Triste?
Não sei mais saber
Se estou com Você
Sei que estás comigo
Mas minha alma insiste em se inquietar
Em não achar sossego...
Desconhecido para mim mesmo
Andando em círculos
Em minha mente
Tonto e vertiginoso
Antes fosse uma vertigem
De uma intensa vida