20 de outubro de 2024

Esvaecer da inocência

Toda criança o mal a espera
Embora delas é o Reino
E quem não receber o Reino dos Céus como criança não entrará nele.
Mas esse mal perverso que pelo erro de Adão, 
Que por pouco desfrutou a inocência
As cercará, e de tentações as quererá atormentar.
Quando dele não são vítimas em sua inocência.
As lágrimas antes inocentes 
Serão salgadas e amargadas de sofrimento
Pedidos de livramento e perdão a Deus
Arrebatadas de sua inocência quererão recuperá-la
Voltar ao passado, onde não tinham preocupações.
Mas será em vão
E terão sempre e sempre de trabalhar em sofrimentos
Haverão momentos de consolo do Deus bom
Mas quem haverá de separá-las do mal que sempre magoa?
Vituperada vida, escarnecida vida
Coberta de escuridão vivas...
(Continua)

Penetrantes escuridões,
Trevas espessas que desejam apagar
A luz do espírito de cada ser humano
Encurralar o coração 
E apagar sua lâmpada.
Quantas almas em depressões e ansiedades
Porque males há nesse mundo
Que todo humano, cativo do pecado, o torna mais vil.
Não fosse a graça de Deus que insiste em roper a escuridão
Como a aurora rompe as trevas no amanhecer
Não haveria consolo
A noite infinda consumiria o homem em suas lágrimas
E seu sofrer seria justo
Porque a este mal cedeu
Apagou as luzes propositadamente
Semeou vento e colheu tempestade
Que cobriu o céu de nuvens.
Não fora o sol da justiça
Sua tempestade seria sem fim
Seu frio interminável
Açoitado pela ventania
Uma flor 
Sua inocência
Despedaçada no chão
E secará, sem vida
E quem disso lembraria?