
Todas as lágrimas que deixo cair
São frutos da minha dúvida
De duvidar que Você pode cuidar de mim
Eu queria poder ver, nem que fosse por relance
O trailler do filme da minha vida
Para ver se vale a pena assistí-lo
Comprar o ingresso
E não deixar o cinema por que algo não me agradou
Toda minha solidão de agora
É fruto do meu egoísmo
Mas não consigo enxergar só isso
Há algo que não entendo
Dos esforços que fiz
Do desejo forte da pureza
Naquilo que por anos desejo
Não me olhe
Não me veja
Deixe que a escuridão me cerque
Até que eu chore toda minha dor
Quem sabe o dia de amanhã será mais alegre
E essa alegria prometa ficar
Apesar dos dias aflitivos
E a angústia não insista tanto em querer ficar
E fazer doer meu coração
Cada dia é um novo dia
Que o meu comece agora
Se minha tristeza te incomodar
Deixe ao menos eu estar comigo mesmo
Não me olhe
Não me veja
Até que o dia amanheça
Um comentário:
O aprendizado vem de coisas ruins e tristes, não só das coisas boas. Gostei muito do seu poema.
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