Que sempre quer mais de nós
Mais do nosso suor
Nos expreme a cada dia
Essa vida dos homens
Que não nos deixa contemplar as estrelas
Coloca sobre os pescoços nus
Um jugo de ferro
Olhamos o chão sempre
Com o coração apertado
Prestes a desmaiar
Combalido de sofrimento
Não consegue nem ver
Quem são os feitores que o castiga
E permanece na marcha rumo à morte
Sem saber o que é viver
O pouco de ar que se toma,
É para voltar a ser submergido
Em torrentes de águas sujas
Só quero amar
E me libertar desse jugo
Que me força à vida
Sobrevivida.
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