Minha solidão
A que se deve, se busquei companhia
Se busquei amizade?
A que se deve o apartar-se se me aproximei?
Tal como leproso, estranho, esquisito
Me viram
Para que é para quem pertenço?
Exiliram-me.
Estou triste e vejo o absurdo do mundo
A cada dia a violência vivida
E vista infligida no outro
De quem se esperava acolhida
Assim, me afundo em mim
E me amorteço, e espero
Que minhas fracas preces sejam ouvidas
E essa chama em mim, quase apagada
Reviva, e não me sinta tão apagado
Tão distanciado
E quebrado
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