16 de agosto de 2008

5 de agosto de 2008

Medicina servil



Não importa o que dirão,
eu te vi de avental branco
E empoeirado
Atendendo tão rápido
Aonde o vermelho se misturava
à terra, ao chão.

Eu te vi angustiado,
lutando contra você,
tentando conquistar-te
tentando ajudar àqueles que te auxiliam.

Quando verás o bem?
Esperas as cicatrizes,
aguardas as lembranças apenas,
esperas o bem
assim como a uma abraço,
acompanhado de uma lágrima,
distante daqui
Num momento utópico,
mas talvez tão real para ti.

Precisas muito de amor
Precisas de tua alma
dedicada a um bem
Que vai além do teu alcance,
pois conheces como tu és.

Entrega-te ao médico dos médicos.
E deixe que Ele te cure.
Talvez com um remédio amargo, talvez dolorido.
Médico deixe que Ele te cure.