25 de outubro de 2013

Aquieta-te

Tolere-me e suporte-me
Quando lhe falo de monstros
Das tristezas de uma alma inquieta
Angustiada

Falo de monstros para enfrentá-los
Cavaleiro andante que sou
Num mundo de moinhos como gigantes
Terríveis, assolam minha alma

Tenta ter paciência
Quando lhe falo dessas coisas
Pois tento ser eu
Aquietar-me em um nascer do sol

Em um mundo de guerras

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Escrito em 23/10/2013
Desenho: Desconheço o autor

23 de outubro de 2013

Desvanecente

Sou um tolo,
Lançado na vida e no tempo,
Como quem não acha saída.
Apático, saio e volto a mim mesmo,
A tristeza à porta,
Ansiedade do que não existe ainda,
Perda de tempo.
O tempo voa,
Expande-se no mar e se perde.
O rio do tempo.

Por que não deixo apenas me perder?
Não entendo as lutas diárias,
Não entendo meu propósito,
O busco sempre,
Há?
Por que não encontro?

Propósito de perda,
Propósito de caos.
Chorar o nada,
Pois o nada é apenas ausência
De algo que não se entende,
Não se vê,
Etéreo, desvanecente
Como o ocaso.