São Paulo, sexta-feira, 09 de outubro de 2015
Bravura
A bravura é a soma
Do amor e da coragem
Não quero mais
Deixar-me dominar
Pela covardia
Das desculpas
Da vida não vivida
Sou eu que enfrento
Cada um dos meus medos
Sou eu que quero
Preencher minhas entranhas
De coragem
De amor
A bravura dará as mãos à ternura
Para juntas vencerem
Os fantasmas dos homens
Os monstros fantoches
Eia! Dê um grito no espírito
Para a liberdade
Tão de perto cerceada.
E constantemente calada
Não sois escravos
Sois livres
Hasteai a bandeira
Contra aqueles inimigos
Da liberdade
Em vossa alma aflita
Deixai aquele que saiu vencedor
Para vencer
Proclamar a liberdade
A quem tanto anda cativo
Quando alguém escreve coisas de sua alma expressando-as num papel, expressando-as num texto, se vê num espelho. Essa é a razão desse blog chamar-se Espelho de Tinta. Deixe um comentário seu e obrigado pela visita.
9 de outubro de 2015
29 de agosto de 2015
Títeres
Hoje quero dizer alguma coisa à minha alma
Quero examinar minhas crenças absurdas
Quero ver minha infância de novo
No fundo somos todos órfãos
Estamos em ruas solitárias, noturnas
Não temos o essencial, não temos amor
Fizemos um fantoche do amor e nos enganamos
Somos estrangeiros, nossos rostos são estranhos
Nossos pensamentos rotos
Pensamos na modernidade
Acreditamos numa humanidade diferente
Somos filhos de disfarces
Vestimos a roupa ideológica que nos cai bem
E todos os outros não são nada além de plebe
Ah meu coração
Salva-me nesse momento
Apresenta-me ao que verdadeiramente é amor
Pois me cansei desse jogo de títeres
Desse falso se importar
Dessa desesperada ilusão
Dessa desiludida esperança...
10 de junho de 2015
Bússola quebrada
Bússola quebrada
Me perco a cada dia
Nesse emaranhado de ideias
Que invadem minha mente
Sou um estrangeiro dentro de mim mesmo
Um pântano lodacento
E fico assim perdido
No meio de uma floresta densa e escura
Fria
Mas não usei antes esta metáfora?
Ando pobre de rimas?
Pobre de ritmo?
Triste?
Não sei mais saber
Se estou com Você
Sei que estás comigo
Mas minha alma insiste em se inquietar
Em não achar sossego...
Desconhecido para mim mesmo
Andando em círculos
Em minha mente
Tonto e vertiginoso
Antes fosse uma vertigem
De uma intensa vida
Me perco a cada dia
Nesse emaranhado de ideias
Que invadem minha mente
Sou um estrangeiro dentro de mim mesmo
Um pântano lodacento
E fico assim perdido
No meio de uma floresta densa e escura
Fria
Mas não usei antes esta metáfora?
Ando pobre de rimas?
Pobre de ritmo?
Triste?
Não sei mais saber
Se estou com Você
Sei que estás comigo
Mas minha alma insiste em se inquietar
Em não achar sossego...
Desconhecido para mim mesmo
Andando em círculos
Em minha mente
Tonto e vertiginoso
Antes fosse uma vertigem
De uma intensa vida
2 de maio de 2015
A razão e a loucura
A loucura traçou seu caminho
E resolveu dar as mãos à razão
O que ela de momento assentiu com a cabeça
Por que sendo razão talvez saberia bem guiar a loucura
E as duas caminharam
A razão era cheia de argumentos bons
E de sábios conselhos
A loucura queria apenas bailar
Bailar à luz do luar
Que farei? Indagou a razão
Se ela me deixa feliz
Sou clara como a luz do dia
Mas uma noite de lua cheia
Prateando tudo
Não me evito o encantamento
Estou sobrecarregada de tantos deveres
E a loucura sempre leve
Mas se não sou eu para controlá-la
Logo se desviaria para sua própria ruína
E se não é ela a me convidar para dançar
Meus dias seriam todos cinzas
Nós somos duas companheiras
Que se necessitam
Para que não se desequilibrem
E caiam em ruína no caminho da vida
E resolveu dar as mãos à razão
O que ela de momento assentiu com a cabeça
Por que sendo razão talvez saberia bem guiar a loucura
E as duas caminharam
A razão era cheia de argumentos bons
E de sábios conselhos
A loucura queria apenas bailar
Bailar à luz do luar
Que farei? Indagou a razão
Se ela me deixa feliz
Sou clara como a luz do dia
Mas uma noite de lua cheia
Prateando tudo
Não me evito o encantamento
Estou sobrecarregada de tantos deveres
E a loucura sempre leve
Mas se não sou eu para controlá-la
Logo se desviaria para sua própria ruína
E se não é ela a me convidar para dançar
Meus dias seriam todos cinzas
Nós somos duas companheiras
Que se necessitam
Para que não se desequilibrem
E caiam em ruína no caminho da vida
13 de abril de 2015
Divagações
Deixe-me livre
Deixe eu ser aquilo que ainda não descobri que eu sou
Deixe de lado toda essa bagunça
Pegue um violão e se esqueça do mundo
Sou alguém, que no profundo se esqueceu
E busca se encontrar
Mas não passa de um tolo
Sempre a se esquecer
Que hei de fazer?
Deixe eu ser aquilo que ainda não descobri que eu sou
Deixe de lado toda essa bagunça
Pegue um violão e se esqueça do mundo
Sou alguém, que no profundo se esqueceu
E busca se encontrar
Mas não passa de um tolo
Sempre a se esquecer
Que hei de fazer?
16 de fevereiro de 2015
Sem título
...
Eu poderia chegar bem perto
E poderia estar bem longe
Mas dessa vida é difícil tirar certezas
Fico pairando em minhas dúvidas
Em um turbilhão de pensamentos
Quando deveria apenas aquietar
Esse mar revolto dentro de mim
Quantas vezes não quis passear entre as estrelas
Esquecendo-me que aqui embaixo
É apenas um outro tipo de céu
Tão lindo quanto aquele acima de nós
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