26 de junho de 2022

A você que chegou aqui

Seja bem-vindo.


Aqui é um local de desabafo. Aos dezesseis, dezessete comecei a escrever, na maioria versos.

Escrevia para desabafar.

Já escrevi poemas de guerra, sem nunca ter enfrentado uma, talvez apenas metaforicamente. Foi uma fase. Ouvia Doors, Legião Urbana... "Somos soldados pedindo esmolas, e a gente não queria lutar..." 

Eu viajava no filme do Val Kilmer na pele do Jim Morrison... como eu disse foi uma fase.

Naquela época tinha assistido o Woodstock no videocassete. Tinha admiração pelos hippies, para depois acha-los fedorentos junto com o Cartman em um episódio do Southpark.

Queria escrever poemas, ou prosas, ou simplesmente escrever coisas alegres.

Ouvir estrelas, escreveu Olavo Bilac, acho que só conheço esse poema dele...

Enfim, leia poesias ou escritos mais antigos. Esse blog existe desde 2006, tinha meus 26 para 27 anos. Ainda existia Orkut rs.

Não postava e ainda não posto nada diariamente.

Até mais.


“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e te conceda graça; o Senhor volte para ti o seu rosto e te dê paz." Números 6:24‭-‬26 NVI

"Deixo a paz a vocês; a minha paz dou a vocês. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo." João 14:27 NVI






Desalojado do mundo

Onde está a Matrix?

Não há pílula vermelha nem azul,

Não há.

Sem cesto,

Sem mensagem de desamparo ou desespero,

Nem orfanato.

Sem destino,

Sem ponto de partida ou chegada.

Não é à toa que o louco disse:

Matamos Deus.

Não há rio, nem mesmo seu curso.

Não há Egito para fugir.

Não há Jesus dormindo na manjedoura.

Herodes, você sabe quem ele é?

Chora a viúva de Naim no cortejo fúnebre 

De seu filho que sequer nasceu.

10 de junho de 2022

Beijos esquecidos

 Parece que tudo esqueci em um beijo
Que não soube amar
O tempo foi passando e eu sozinho
Outro beijo me esqueceu

Assim passei sem ter a quem amar
Isso é uma vida miserável
Não amar alguém
Tocar a pele, os cabelos

Fazer de um momento só
A eternidade