16 de agosto de 2018

Dias escuros


Encontro-me cansado de mim
Da minha alma suja
De desesperanças
De solidão ruim a me atacar

De sonhos sonhados intensamente
Mas quebrados, estilhaçados ao chão
Como taça de cristal que se quebrou
Sou uma alma perdida entre tantas outras
Em mundo que esqueceu de amar
E me vejo esquecendo também

A noite tem chegado
Densa, escura e fria
Como um véu de negro intenso
Em um mundo onde me pergunto
Se um dia foi radiante
Como nos meus dias de juventude

Sei da minha alma culpada
No júri da minha consciência
No entanto busco redenção
Para um coração cansado
Busco um nascer de sol
Após ele tanto se por diante dos meus olhos