9 de fevereiro de 2012

O mundo em que a gente vive


Como é esse mundo em que vivemos? Um mundo que se tornou de poucos privilegiados enquanto uma massa enorme vive opressa. Idosos em filas da previdência social, mães chegando em hospitais tendo de assistir a seus filhos sofrendo com algum problema de saúde e não poder fazer nada, a não ser esperar e esperar, indefinidamente.
As pessoas só podem estar cauterizadas em suas consciências, não é possível. Como um presidente de uma nação permite que seu povo sofra para ajudar a outro povo que não é de sua nacionalidade? O correto não seria primeiro arrumar a própria casa, ainda mais sendo essa casa pobre?
A cauterização da consciência só pode ser a resposta para a falta de empatia para com o próximo.
As pessoas morrem todos os dias ao nosso redor, e nós só pensamos em explorá-las, em ver no que elas podem ser úteis para nós, depois as descartamos como se fossem lixo. E há pessoas que não precisam mais ser descartadas, já vivem no próprio lixo.
Mas quem realmente se importa com o semelhante? Quem realmente atenta para o sofrimento alheio? Parece que a única coisa que temos alheio a nós mesmos somos nós. Pois que celebrem todos esses antolhos então. Sejam todos esporeados por seus egoísmos e morram sempre como velhos solitários.
Mas tudo isso será sempre bater na mesma tecla, não é mesmo?