19 de fevereiro de 2010

Por que gostei de “Onde vivem os Monstros”?


Primeiro de tudo eu vi o trailler no cinema, não lembro que filme fui assistir, aí disse: “esse aí vou assistir”. Será que o “Legendary Pictures” me chamou a atenção? Não sei.
Aí comecei a caça por um cinema para assistir o filme. Cinemark? Necas! Não tinha o filme. Seria um filme “Cult”? Enfim, baixei da net.
O legal de tudo foi quando comecei a assistir ao filme, aquela musiquinha com o Max cantando: “Tchuru tchu tchu tchururu... e as pixações arcaicas nos logos de propaganda dos estúdios realizadores do filme. Sei lá, mas me dá uma nostalgia da infância gostosa de sentir.
Lá está o Max um menininho com uns 10 anos, ele chama a irmã para ver o iglu que ele tinha acabado de fazer com neve, mas a irmã não dá muito bola, a Claire já 'tá crescidinha para essas coisas. “Vai brincar com seus amigos Max!”
O que fazer? Max é um garoto típico que só quer viver uma aventura, cuja imaginação pode muito bem tirá-lo da vida real e levá-lo a uma viagem maravilhosa. Já pensou em como nossa mente na infância podia criar os cenários mais fantásticos e torná-los reais muito mais que a própria realidade?
E olha o Max não tava chapado. Apenas um garoto num mundo de adultos demais para lembrarem que um dia foram crianças talvez.
Onde vivem os monstros? Eles vivem dentro de nós, é o nosso lado selvagem, explorador, nossa vontade intensa de viver, nossa incompreensão. Max se torna rei de um mundo maravilhoso que infelizmente, em um momento, ele tem que deixar.
É Max, mas nunca, nunca se esqueça que você esteve lá, e que foi divertido demais.

Porta-retrato


Havia um garoto
Sozinho, caminhando, olhando para o chão,
Pensando no que era o carinho,
Já que o carinho havia se distanciado dele.
Ele o via claro,
Mas a mente não entendia,
O que ela não entendia?
*
Justificava-se a ausência do carinho?
Onde ele foi morar?
A solidão se aproximou,
De um garoto que apenas caminhava,
A solidão quis morar perto de sua casa,
Quis ser sua vizinha.
*
O garoto apenas tinha uma lembrança:
Onde está o carinho que passou por aqui?
Que me confortou?
Que parecia ser tão companheiro,
Anunciando a chegada do amor?
*