Moralismo e religiosidade
afastam as pessoas de Deus
A religiosidade é o que mais afasta as pessoas de Cristo, todos nós sabemos
disso, mas o que é essa religiosidade?
Veja bem, Jesus disse que muitos
fariseus tomavam a chave do conhecimento, mas não entravam no Reino de Deus e
não deixavam entrar aqueles que queriam. Uma das características da
religiosidade é ter conhecimento, mas não misericórdia. Quando Paulo vai tratar
do assunto dos ídolos, ele mesmo diz que ele e os coríntios tinham
conhecimento, mas o conhecimento incha, deixa a pessoa orgulhosa, o que edifica
é o amor.
Quando Jesus, convidado por
Mateus para um banquete, se assentou e comia com os publicanos e pecadores, foi
julgado por religiosos, mas ele disse que queria misericórdia e não sacrifício,
que veio como médico para os pecadores, não veio para os sãos. Ele citava o
profeta Oséias, que dizia isso ao povo de Israel, que melhor é misericórdia que
sacrifício e o conhecimento de Deus mais do que muitos holocaustos.
Quando a Bíblia define Deus,
diz que ele é amor, mas no meio evangélico diz que ele é justiça também, como
se o amor fosse algo conivente, esse tipo de amor não é o amor de Deus, Deus é
amor e nesse amor está incluso tudo que Ele é, como o apóstolo disse no seu
hino ao amor cristão, “agora permanecem essas três coisas, a fé, a esperança e
o amor, esses três, porém o maior deles é o amor.”
Quem afasta as pessoas do
conhecimento de Deus são as próprias que dizem ter conhecimento dele, e era
contra essas pessoas que Jesus disse muitas coisas, porque elas não reconheciam
nele o amor de Deus.
São Tiago também diz que a
misericórdia triunfa sobre o juízo e que Deus é o Legislador que pode salvar
uma pessoa ou julgá-la, não somos nós os legisladores. Todas as vossas coisas
sejam feitas com amor disse o apóstolo, até mesmo para repreendermos alguém
temos que fazer sem juízo de condenação, porque Cristo mesmo disse que não veio
para condenar o mundo, mas para salvá-lo.