28 de abril de 2022


Moralismo e religiosidade afastam as pessoas de Deus

A religiosidade é o que mais afasta as pessoas de Cristo, todos nós sabemos disso, mas o que é essa religiosidade?

Veja bem, Jesus disse que muitos fariseus tomavam a chave do conhecimento, mas não entravam no Reino de Deus e não deixavam entrar aqueles que queriam. Uma das características da religiosidade é ter conhecimento, mas não misericórdia. Quando Paulo vai tratar do assunto dos ídolos, ele mesmo diz que ele e os coríntios tinham conhecimento, mas o conhecimento incha, deixa a pessoa orgulhosa, o que edifica é o amor.

Quando Jesus, convidado por Mateus para um banquete, se assentou e comia com os publicanos e pecadores, foi julgado por religiosos, mas ele disse que queria misericórdia e não sacrifício, que veio como médico para os pecadores, não veio para os sãos. Ele citava o profeta Oséias, que dizia isso ao povo de Israel, que melhor é misericórdia que sacrifício e o conhecimento de Deus mais do que muitos holocaustos.

Quando a Bíblia define Deus, diz que ele é amor, mas no meio evangélico diz que ele é justiça também, como se o amor fosse algo conivente, esse tipo de amor não é o amor de Deus, Deus é amor e nesse amor está incluso tudo que Ele é, como o apóstolo disse no seu hino ao amor cristão, “agora permanecem essas três coisas, a fé, a esperança e o amor, esses três, porém o maior deles é o amor.”

Quem afasta as pessoas do conhecimento de Deus são as próprias que dizem ter conhecimento dele, e era contra essas pessoas que Jesus disse muitas coisas, porque elas não reconheciam nele o amor de Deus.

São Tiago também diz que a misericórdia triunfa sobre o juízo e que Deus é o Legislador que pode salvar uma pessoa ou julgá-la, não somos nós os legisladores. Todas as vossas coisas sejam feitas com amor disse o apóstolo, até mesmo para repreendermos alguém temos que fazer sem juízo de condenação, porque Cristo mesmo disse que não veio para condenar o mundo, mas para salvá-lo.