25 de outubro de 2009

Motivação: Qual é a sua em servir a Deus?

Bom... Eu pretendo escrever sobre algo aqui que possa vir a chocar alguém ou alguém ficar triste comigo, ou talvez não, disso eu não sei; apenas acredito que o tema mereça ser tratado aqui.

Hoje em dia há nas igrejas uma vontade imensa de pregar o evangelho e isso é o que Jesus mandou fazer. Eu mesmo já realizei isso em praça, o que foi bom para mim. Sempre quis que alguém pudesse se alegrar em Deus pelas coisas que ele faz, como está escrito no antigo e novo testamentos.

Não me arrependo das coisas que eu tenha feito na igreja, mas também não fui ingênuo o bastante para olhar apenas para o lado bom das coisas, atentei para aquilo que talvez eu não deveria atentar. Ou deveria?

Passei a ver a igreja como instituição religiosa, que às vezes realiza a obra do Espírito Santo, quando age de forma simples e conforme a fé na Palavra. Mas quando começa a inventar termos, coisas para realizarmos que não se encontram na Bíblia Sagrada, passa agir conforme os cristãos judaizantes, se é que posso chamá-los cristãos, da igreja da Galácia no começo da igreja cristã.

Se você ler o livro de Gálatas, no novo testamento, você verá o Apóstolo Paulo indignado com a burrice, se é que posso usar esse termo, dos gálatas. Eles trocaram a Palavra de Deus e a fé pura e simples que os salvou, o amor de Jesus que diz que seu fardo é leve e o seu jugo é suave, por rituais grosseiros, como se circuncidar.

A circuncisão era um ato realizado no antigo testamento que consistia em cortar a pele do prepúcio do homem como sinal de aliança com Deus, mas agora estavam realizando esse ritual no novo testamento, ou seja, Jesus mesmo havia dito que o sangue dele era o do novo testamento, era da nova aliança. Por que então eles queriam voltar às antigas práticas do antigo testamento, da antiga aliança? Assim eles estavam deixando Jesus e o sacrifício dele, eles estavam caindo da graça como Paulo havia dito na carta para eles.

Não estou indo mais à igreja, ao menos não como um ritual, todo domingo (não que isso seja errado, é errado como ritual vazio apenas), não estou feliz em “servir a Deus” em um templo onde as coisas possam se tornar um ritual, mandamentos de homens. Jesus dizia no novo testamento, citando Isaías, "esse povo em vão me adora ensinando mandamentos que são mandamentos de homens."

Cansei de ver invencionices em igrejas, e já vi bastante. Em vez de pregarem o evangelho puro e simples, a essência dele, inventam coisas usando textos do antigo testamento e até mesmo do novo, esquecendo da inspiração divina da escritura, ensinando a letra.

Jesus veio para nos ensinar e nos salvar, mas nada do que ele ensina é pesado, o que é pesado são ensinamentos de homens, imposição religiosa. Confira na Bíblia, Jesus disse que quem fosse até ele acharia descanso:

Mateus 11:28 - 30 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.

Algumas pessoas inventaram tantas coisas que quem vai a igreja pode sair de lá se sentindo mais culpado, por ouvir sobre mandamentos humanos, do que se sentir aliviado por ouvir falar de Jesus. =/

22 de outubro de 2009

E-mail enviado por amigo de uma letra do Detonautas, o que interpretei... =/

2009/9/16 J.Henrique <rapgospel@gmail.com>
Trecho da musica ensaio sobre a cegueira - Detonautas

veja e analise o texto abaixo. o que você interpleta (é interpreta, você tá míope hehe)

Jovens sem nenhuma utopia
é... sempre arrumam uma forma de matar nossa utopia, quando temos sonhos ou somos utópicos nos rotulam de loucos
Caminham tensos pelas ruas de suas casas velhas
há inúmeras interpretaçõs de uma poesia... aqui fala sobre se conformar, estar dentro de uma casa e não saber o que acontece... mostra um sentimento de solidão, impotência
Sem nenhuma luz, sem nenhuma luz de Fernando Pessoa
Não há luz, saída, alguma coisa em que jovens possam confiar... se agarrar... Há referência a uma poesia de F.Pessoa
Fechados nas sexuais telas da impotência
Televisão, Internet, referência à mídia ruim, alienadora
Se masturbam contemplando corpos em decomposição!
Decomposição, deterioração, todos nós desde que nascemos sabemos que iremos morrer, mas deixamos que nossos sentidos se embotem antes do tempo. Nos tornamos velhos e prontos para nossa morte ainda jovens.
Morte da minha fé,
Diante daquilo que se vê e desesperança?
Onde estavam o beija-flor e o arco-íris
Na hora do nascimento dessas criaturas
Não há beleza no momento do nascimento... (havia beleza, mas ela sumiu)
Quantas gotas de flor restam nos corredores dos céus
De vossas bocas.
Não há gosto na vida
Quais fontes clamam por vossos nomes?
Não há quem se interesse por eles, é um diálogo, pretende chamar a atenção despertar alguém de um sono.
Eu entrando na virtuosa idade
E eles entrando em idade nenhuma.
Talvez ele esteja saindo da alienação, os outros continuam alienados, passivos, conformados com suas costumeiras casas velhas, ruas, lugares por onde passam...
Os filhos da morte burra
Cheiram o branco pó da anemia
Anemia, apatia, morte, estado de estagnação, entregue a decomposição, estão como zumbis pois mortos cheiram o branco pó da anemia, são apáticos como zumbis...
Esqueceram que um dia tocaram na poesia da
Transgressão em pleno ventre de suas esquecidas mães
Pureza, no ventre ainda há o desconhecimento, ainda há como explorar, remetendo-se à mais primitiva forma de conhecimento para procurar entender onde o interlocutor se esqueceu de procurar um sentido para sua vida que já vai esvaindo-se.
Esqueceram de colar o ouvido ao chão
Para ouvir as ternas batidas do coração das borboletas.
Alienação da natureza, da vida, já que somos parte da natureza, somos parte dela viva se nos separamos dela nos tornamos apáticos, por que não há como separar uma coisa viva de um organismo vivo sem que essa coisa se deteriore, pois faz parte de um organismo vivo, fora dele não há vida.
Os filhos da morte burra
Se ele afirma haver uma morte burra, há uma morte inteligente. Esse tipo de morte seria um tipo de morte alienada da vida.
Jamais levantam uma folha para conhecer o amor (labor) dos incertos
Mais uma vez o conformismo e apatia. Conhecer o amor dos incertos, pode ser um isolamento do mundo e das pessoas que são incertas mas nelas não há apatia, por isso também nos incertos há amor. Na certeza não há como haver conhecimento, pois quando se está certo de algo, quando não há questionamento aí sim há alienação e ignorância. "Só sei que nada sei." disse o famoso filósofo Sócrates
Jamais erguem taças ao luar para brindar a
Vigorosa lua
Vigor: Mais uma vez a referência à vida. Vigor é vida é contrário à apatia.
Os filhos da morte burra,
Desconhecem ou jamais ouviram falar em iluminação
Iluminação: Conhecimento. Lembrar-se por exemplo do sentido da época do Iluminismo. Lembrar-se do Mito da Caverna de Platão: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mito_da_caverna
Apenas abrem a boca para vomitar
Só vomita quem se intoxica. Do que se alimentam? Do que não presta. Por que só abrem a boca para vomitar? Morto não fala.
Para mim, José Roberto, o trecho fala sobre a alienação de toda a juventude. Que não encontra outra coisa para a vida, a não ser o que os outros lhe oferecem, comem na mão dos outros.
Acreditam nas sombras da caverna de Platão. Estão presos e encubados na Matrix sem se darem conta disso (apenas usando o filme pois ele se utiliza do Mito da Caverna).
Neo: Meus olhos doem.
Morpheus: É por que você nunca viu a luz.