Não quero você em meus ouvidos
Todo esse arcabouço
Essa mochila, um fardo pesado para minhas costas
Deixe-me só, com meus sonhos e pesadelos
Se levas bem esse fardo, por que deveria eu sustentá-lo
Vós sois pregadores de palavras estranhas
Sois arautos de uma morte e de várias mortes
Trazeis santos em vossas mentes
De uma religião estranha
Carregada, entranhada de sangue
No entanto dizeis, "paz, paz!"
Torcem a linguagem, chamam "amor"...
No entanto vossos santos, estão encharcados
De sangue, não de martírios
Pois sois santos às avessas
Arautos de igualdade, matais o diferente em nome dela
Dividis a história novamente
Em busca de uma utopia distópica
Avessa à beleza
Reformulais vosso discurso sempre
Sois os pregadores de horizontes mais belos
Do que aqueles que contemplamos
Pois para vós não basta a beleza do mundo
É preciso ser o não lugar, talvez o nada
Quando alguém escreve coisas de sua alma expressando-as num papel, expressando-as num texto, se vê num espelho. Essa é a razão desse blog chamar-se Espelho de Tinta. Deixe um comentário seu e obrigado pela visita.
13 de outubro de 2018
16 de agosto de 2018
Dias escuros
Encontro-me cansado de mim
Da minha alma suja
De desesperanças
De solidão ruim a me atacar
De sonhos sonhados intensamente
Mas quebrados, estilhaçados ao chão
Como taça de cristal que se quebrou
Da minha alma suja
De desesperanças
De solidão ruim a me atacar
De sonhos sonhados intensamente
Mas quebrados, estilhaçados ao chão
Como taça de cristal que se quebrou
Sou uma alma perdida entre tantas outras
Em mundo que esqueceu de amar
E me vejo esquecendo também
A noite tem chegado
Densa, escura e fria
Como um véu de negro intenso
Em um mundo onde me pergunto
Se um dia foi radiante
Como nos meus dias de juventude
Em mundo que esqueceu de amar
E me vejo esquecendo também
A noite tem chegado
Densa, escura e fria
Como um véu de negro intenso
Em um mundo onde me pergunto
Se um dia foi radiante
Como nos meus dias de juventude
Sei da minha alma culpada
No júri da minha consciência
No júri da minha consciência
No entanto busco redenção
Para um coração cansado
Busco um nascer de sol
Após ele tanto se por diante dos meus olhos
Para um coração cansado
Busco um nascer de sol
Após ele tanto se por diante dos meus olhos
14 de julho de 2018
Razões do coração
Eu preciso esquecer!
A minha alma precisa se livrar
Dessas lembranças do que nunca aconteceu.
Meu coração precisa ser livre da dor.
Mas ele parece tolo...
Se inclina a isso, a esse amor não acontecido,
Se inclina com todo desejo de amar
Num anseio difícil de entender.
Por que meu coração,
Pareces viver dentro de mim
E querer viver como se fosse só tu?
Por que te iludes?
Por que acreditas
Nessa ideia de amor que formas?
Ouça a razão que te entristece,
Mas talvez te entristeça
Para teu próprio bem!
Mas a mesma razão sabe
Que tens suas razões
E se entristece por saber
Nossa própria situação agora
Quem sabe no futuro tudo mude...
Sinto-me como se fosses tão esperançoso
Com algo que não parece oferecer tanta expectativa
De felicidade aguardada,
Pois sabes que não te quer
Aquilo que tanto queres.
****
Esse poema escrevi pensando em uma pessoa... Que marcou
minha memória, e meu coração idealiza o que nunca aconteceu, mas talvez essa
não foi a única vez. Por que nosso coração parece agir independente de nós
mesmos? Talvez porque ele conheça a nós mesmos mais do que a razão, nossa razão
apenas diz que o sofrimento é vão, mas nosso coração continua a ansiar...
1 de abril de 2018
Bela canção do J. Neto, Nazareno
Bonita canção sobre Jesus e seu amor por nós...
“E foi morar numa cidade chamada Nazaré, para se cumprir o que foi dito por meio dos profetas: “Ele será chamado Nazareno.” Mateus 2:23 NA17
20 de janeiro de 2018
Ideais
Ideais (20/01/2018)
O que mais adoece um coração?
O mais profundo em nosso interior?
As pessoas cobram muito mais
Do que aquilo que podes dar
Escravizam-te nos ideais delas
Quando apenas queres viver
Sobrevoar teus problemas
Olhar de cima a vida como ela é
O verde das florestas
Os animais selvagens e outros pássaros a voar
O homem inventou maquinações
Tolas, para escravizar tão-somente
Seu mais próximo irmão lhe é estranho
Pois inventou ideais, inventou desgraças
E não ergue ninguém, antes com palavras
E mãos pesadas esmaga seus irmãos
Parai ó tiranos do espírito
Atentai ao vosso coração mesmo
Percebei se sois tão belos
Quanto parecem a vós mesmos
Deixai, deixai
Que os espíritos sobrevoem
Para além de seus problemas
Deixai-os viver, como a animais selvagens
Não forçai reinos
De quimeras inalcançáveis
Deixai
Deixai ser...
O que mais adoece um coração?
O mais profundo em nosso interior?
As pessoas cobram muito mais
Do que aquilo que podes dar
Escravizam-te nos ideais delas
Quando apenas queres viver
Sobrevoar teus problemas
Olhar de cima a vida como ela é
O verde das florestas
Os animais selvagens e outros pássaros a voar
O homem inventou maquinações
Tolas, para escravizar tão-somente
Seu mais próximo irmão lhe é estranho
Pois inventou ideais, inventou desgraças
E não ergue ninguém, antes com palavras
E mãos pesadas esmaga seus irmãos
Parai ó tiranos do espírito
Atentai ao vosso coração mesmo
Percebei se sois tão belos
Quanto parecem a vós mesmos
Deixai, deixai
Que os espíritos sobrevoem
Para além de seus problemas
Deixai-os viver, como a animais selvagens
Não forçai reinos
De quimeras inalcançáveis
Deixai
Deixai ser...
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