Estamos sempre perdidos
E tal definitiva sentença
Nos apavora
Somos a própria desavença
O exterior, quer como seja,
Quer nossa derrota
E aposta todo dia
Em nossa queda
Então caímos
Mas lá no chão e na lona
Ainda assim,
Precisamos levantar,
E quando apenas tropeçamos
E estamos no meio?
Nem na queda nem de pé
Bambos
Contravenção, contradição
Contraditos caminhamos
E vemos o céu e a chuva sentimos
Mas porque não apenas ser o momento
Seria por que o momento é fugidio,
E assim traímos a corrente do tempo?
Que tempo? Átimo da nossa vida
Na eternidade?
Sejamos assim com o outro
Em risos benditos
Bem quistos
Sejamos com o outro
O rio das nossas lágrimas
Mais uma vez num dos opostos
Para mais tarde estar no outro
Gangorra da vida
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