21 de abril de 2012

Caos na ordem

Caos na ordem

Sou muito feliz quando sou eu mesmo,
Muito feliz quando aceito todos os acasos,
Quando não tenho seguranças,
Posso viver sem medo do amanhã.

Sou sempre uma borboleta na vida,
Não existe nenhuma simetria no meu vôo,
Ele sempre é caótico.
Sou livre por que aceito que não controlo tudo,
Que tudo pode ser imprevisível,
E não prever nada é o que quero.

Nenhuma cobrança excessiva sobre mim.
Por que entendi que não sou,
Nem quero ser,
Perfeito.
Quero ser caótico,
E no caótico encontrar enfim minha ordem,
Que não é ordem simétrica,
É sempre assimétrica, cresce onde há luz do sol,
Espalha suas raízes pela terra,
Sempre na assimetria tão ordenada,
Viçosa, caótica, que apenas existe.

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