3 de junho de 2007

Tudo novo...

Não vou me acostumar
Com o azul do sol
Ou o amarelo do mar.
Tem algo de genial no sol,
Algo de falante no mar.
O acostumar é tornar velho!
O que há de novo na pobreza?
Só há o velho
Por que o novo transforma.

Por que a curiosidade da infância se finda?
Ela finda?
Por que do medo?
Não vou me acostumar
Com o marrom das folhas
Ou o verde do tronco.
As sensações boas, tão conhecidas
Novas serão.
Um sorriso de mãe,
sempre visto,
como o primeiro.

Foi na infância que perdi a inteligência.
Resolvi perdê-la!
Por que desejo resgatar
Um não-saber
Para resgatar toda curiosidade
por tudo, para que tudo
seja novo.
Eu não quero saber; de nada saber,
Para não me acostumar,
Com o azul no sol
E o amarelo no céu.

Tudo novo
Como uma folha tenra de árvore
verde clarinha.
Quero que tudo seja mágico e correr
como uma criança,
tudo mágico e interessante.

Como a estrela da manhã a se despedir
Por que um novo dia começa.

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