8 de fevereiro de 2011

Te vejo no Céu :)


Para quem perde um parente próximo como pai, mãe e irmão sempre é algo muito difícil de atravessar. É uma pessoa que sorriu com a gente, que atravessou momentos difíceis ao nosso lado, tivemos conflitos e os superamos na maioria das vezes.
Quando perdemos alguém fica a marca da ausência, aqui nesta vida não teremos mais as conversas que tínhamos, os momentos bons são marcados agora pela ausência. Nós temos que continuar a caminhada com essa ausência, pode ser difícil, mas temos que continuar. Não podemos ficar ausentes com a ausência daquela pessoa. Temos que ser pessoas presentes em outras vidas que ainda estão aqui. Talvez nós vamos embora antes delas e o que nós deixaremos para elas são memórias lindas que as inspirarão a prosseguir ou apenas nossas tristezas, amarguras? Fiquemos com os sorrisos e que as lágrimas sejam apenas pelo consolo de Deus.
A morte deveria ser uma passagem tão linda quanto a vida. Quando há nascimento nós comemoramos. Gostaria que toda morte não fosse apenas um sinal de sofrimento pela ausência da pessoa, mas sim, lá dentro, no nosso íntimo, uma comemoração por uma vida que valeu muito a pena ser vivida.

Gostaria que Deus nesse momento consolasse a todos que perderam parentes próximos. Deus vê a morte como um sono, alguém que morreu é alguém que dorme, é assim que está escrito na Bíblia Sagrada. Um dia todos nós despertaremos desse sono e reveremos parentes que se foram. Isso na Bíblia se chama a ressurreição do último dia.

Dizem que a esperança é a última que morre. Eu digo que mesmo depois da morte ainda há esperança, pois Jesus Cristo ressuscitou e ele é a esperança e essa não morre nunca mais.

Eu espero que todos nós um dia possamos estar por toda eternidade ao lado daquele que nos criou e nos ama muito.

Eu não sei descrever seu amor, isso deve ser impossível. Tenho esperança nesse amor de que serei feliz sempre, mesmo com a ausência de um parente aqui na Terra, na esperança de reencontrá-lo um dia, ao lado de Cristo e para sempre vivermos com ele.

Deus abençoe a todos.

Isaías 49:15
Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.

Em memória do meu avô materno Arlindo Antônio de Oliveira, minha tia materna Vercima Pereira Rocha Oliveira, meu avô paterno José Amaral Palmeira, minha avó paterna Maria Francisca Amaral Palmeira e minha tia paterna Berenice Amaral Palmeira.

Te veo en Cielo

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