O que vou
escrever aqui é muito parco, apenas sobre o que vi do filme, sem muito
aprofundamento. Talvez esse seja o ponto alto do filme. A professora
enfim confronta os seus alunos que não estão muito interessados em sua
aula, lhes mostrando que apesar das escolhas que eles têm não serem
melhores ainda são escolhas livres, pois dentro dos limites que eles têm
há escolhas que podem melhorar suas vidas ou piorar. A vida muitas
vezes não é justa com o leque de escolhas que nos oferece, mas quando
ela parece de fato justa?
Ela escolheu se importar, como ela mesmo diz.
Escolher se importar é o que ela faz todo dia como professora, ainda que
essa tarefa seja difícil, foi uma escolha. Essa questão envolve nossa
vida e uma filosofia chamada existencialista.
Um
dos expoentes da filosofia existencialista foi Jean-Paul Sartre, que
disse que estamos condenados a sermos livres. Estamos condenados porque
as opções de escolhas não são sempre as que desejamos, somos livres
porque ainda temos as escolhas, e são elas que determinarão nossas vidas,
e ainda outras escolhas. Ser condenado e um livre é um paradoxo, mas é essa a
nossa situação. Somos determinados na nossa existência, porém livres
para escolher nessa determinação, o que faz com que as consequências de
nossas escolhas não pareçam ser determinadas, porque o resultado não
está dado desde o princípio, apenas um vislumbre dele.
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