10 de novembro de 2022

Credo quia absurdum

A Filosofia, ao contrário do que o senso comum afirma, pode ajudar a fé de alguém, desde que a fé já esteja solidificada, então o processo se torna teológico e teleológico.


Equivocadamente se afirma que a Filosofia pode levar ao ateísmo. Existiram filósofos cristãos, que se debruçaram sobre questões de fé: Santo Agostinho, São Tomás de Aquino (para citar os grandes nomes), depois Pascal, Kierkegaard, entre tantos outros.

Se sua fé é solidificada na esperança de Cristo, que é a pedra fundamental, a pedra de esquina, dificilmente o ateísmo filosófico poderá abalá-la, ler filósofos que divergem de uma cosmovisão cristã, só pode fortalecê-la mais e mais. Não por próprio mérito daquele que estuda, mas pelo poder de Deus que age pelo seu Espírito Santo, conhecendo a sua palavra, registrada na Escritura Sagrada.

Então seja o filósofo crente ou não, o que ele diz pode fazê-lo entender melhor as razões de sua fé, e saber separá-la, discerni-la, frente àquilo que pode confrontá-la.

Hoje pode ser que não tanto, mas qualquer disciplina de humanas que porventura alguém viesse a cursar, logo havia essa advertência sobre perder a fé.

"Credo quia absurdum," Tertuliano.

"Visto que, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por meio da sabedoria humana, agradou a Deus salvar aqueles que crêem por meio da loucura da pregação." 1 Coríntios 1:21


Lendo Unamuno, Do Sentimento Trágico da Vida.

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