Por favor,
voltem a escrever nos muros
Doces poesias de esperanças
Hajam verdadeiros amantes
Da vida, de mulheres, amantes eternos
Ao ponto que tudo se revire e contorça
Numa transmutação
Ainda inaudita
Sim, escrevam nos muros solitários e sem pensamentos
Naqueles que são um espaço branco
Nessa vida
Esperando uma palavra,
Transmutada e bailante, feliz
Ou cabisbaixa e triste
Como um grito preso na garganta
atolado de angústias
Não sou poeta
Mas quero ver a poesia
Escrita nos espaços vazios
recados de amor terno
Pensamentos inconfessos
Aprisionados na mente de quem ainda sonha
Nenhum comentário:
Postar um comentário